10 abril 2013

Incoerência pra não dizer pior!

Oi gente!
Como disse, meu tempo aqui ficaria reduzido, essa postagem era para ter sido publicada há duas semanas, mas enfim, não vou deixar de postar porque foi algo que realmente me surpreendeu, a que ponto as pessoas se sujeitam ao consumo!

Antes da páscoa eu compartilhei a imagem ao lado no meu facebook. A frase fala por si só, expressa a realidade da sociedade dos nossos dias, uma realidade nada nova e de grande influência, mesmo que pequena na vida das pessoas, claro, sempre existem as exceções, nesse caso, gostaria de poder conhecer muitas!

O fato é que alguns dias depois de ter compartilhado essa imagem eu vivi uma pequena experiências onde pude sentir na pele essa afirmação feita por Jacob Gorender. Não pensem que é uma ocorrência bombástica que vai revolucionar o mundo, é só uma cena da vida pra gente refletir. :P

Estava eu em uma festa de aniversário de adolescente, todo o ritual de comemoração acontecendo: comida, música, conversas altas, risadas.... tudo ocorrendo bem para um aniversário. Como eu tinha horário para ir embora estava controlando o tempo que faltava para eu curtir a festa que realmente estava muito agradável, foi ai que resolvi perguntar as horas para uma menina que estava passando por mim. Ela estava com um belo relógio, esses que estão na moda e ocupam metade do seu braço, acho que justamente por ter me chamado a atenção que eu perguntei as horas à ela. 

Ao fazer a pergunta eu recebi um sorrisinho amarelo e uma frase: "ah, eu não sei ver horas em relógio de ponteiro...", ela passou por mim como se nada tivesse acontecido e eu fiquei de queixo caído no chão! 

WHAT?! o.O Ok, para uma criança isso seria normal, eu por exemplo aprendi de fato a ver horas no relógio analógico com 8 anos, quando aprendi a tabuada do cinco na escola (:P), tardio ou não eu aprendi. De qualquer forma, o que faz uma pessoa usar um acessório com uma utilidade se nem sabe utilizá-lo? Não vou nem falar sobre ela ser maior de 8 anos e não saber ver horas no relógio analógico, cada um tem o seu tempo de aprendizagem pra tudo. Mas a necessidade de estar com o relógio da moda que ocupa metade do seu braço é um fato. O espetáculo, como bem usado pelo autor da frase, de ostentar uma situação que é mais importante no momento que o ser, no caso o menor esforço de aprender a ver as horas é menos importante do que ter o relógio.

Por mais amena que seja essa histórinha da vida real ela demonstra como o consumo permeia tudo e todos. Fiquei "passada" com isso tudo. Mas tudo bem, tenho fé que ainda vou conhecer as exceções.


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